O surgimento da rádio, nos anos 20, foi um marco importantíssimo na história da Publicidade. Sendo a rádio um meio de difusão que, com o passar dos anos, chegava cada vez mais facilmente a milhares de pessoas, a Publicidade encontrou aqui um potencial de difusão das suas mensagens.
Do mesmo modo, a psicologia social norte-americana, designadamente o behaviorismo, também se revelou importante no desenvolvimento da actividade publicitária. Com o recurso a esta psicologia, surgem novos processos de sedução do consumidor – assiste-se cada vez mais à criação de falsas necessidades: Ordem simbólica vs Ordem de produção – verifica-se a criação de novos desejos, novos hábitos e novos imaginários consumistas.
Assim, nas primeiras décadas do século, verifica-se que:
- Vender = civilizar e comprar = educar-se
- Consumo = liberdade
- Crescem novos valores: “prestígio”, a “beleza”, o “ter”…
- Ideologia democrática e consumista: pluralidade de valores e de produtos;
- Surge uma nova mentalidade consumista
-Emerge um ideal democrático: homogeneização dos gostos e desejos consumistas;
Com o passar das décadas, e particularmente nos anos 50, é cada vez mais notória a ampliação e o desenvolvimento da publicidade, como “resultado” de vários factores: o desenvolvimento tecnológico, o alargamento dos meios de transporte e difusão, a democratização do consumo, a construção de uma identidade individual/cultural (estilos de vida) e, principalmente, o surgimento da televisão.